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Estromatólitos são rochas formadas por biossedimento de bactérias que se acumulam como um tapete de limo, se sobrepondo em camadas.
São biossedimentos porque foram formados a partir da ação de bactérias e cianófitas que possuem a capacidade de captar os carbonatos existentes no meio em que viviam, e ao metabolizá-los, os depositam nas suas membranas celulares. Ao se depositarem no fundo de mares rasos, foram desenvolvendo camadas sucessivas, alternando com partículas sedimentares sobre um substrato rígido.
Os estromatólitos são o registro das mais antigas formas de vida que conseguiram sobreviver no Planeta Terra e deixar evidências, que remontam ao Período Pré-Cambriano, embora, ainda nos dias atuais, consigamos registrar também a ocorrência de estromatólitos "vivos", por exemplo, em Shark Bay, na Austrália, e no Rio de Janeiro. Essa ocorrência, associada a lagunas hipersalinas apresenta crescimento colunar de 0,5mm por ano, o que equivaleria dizer que demandaria 2.000 anos para que a estrutura alcançasse 1 metro de altura.
As bactérias e cianófitas responsáveis pela biossedimentação e formação dos estromatólitos não são apenas as mais antigas formas de vida do planeta Terra; são também os primeiros fotossintetizantes (recicladores de Carbono e produtores de Oxigênio) e formadores de recifes de que se tem registro; seres que por 2 mil milhões de anos constituíram a forma de vida dominante do planeta.
Os mais antigos estromatólitos registrados até o momento apresentam uma idade em torno de 3,5 bilhões de anos.
Espécie Conophyton sp.
Período Pré- cambriano (800 a 600 milhões de anos)
Procedência Saara Ocidental
